sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dicionário de Informática

DICIONARIO DE INFORMATICA
Colégio Geo Tambaú
João Pessoa, 11 de Novembro de 2009
Série: 9º B
Alunaa: Madian Queiroga e Bianca Beltrão

MAN :
Ing. Sigla para Metropolitan Area Network] (Rede Metropolitana). Rede de computadores que abrange uma cidade ou região metropolitana. Normalmente resulta da conexão de diversas LANs. Cf. Lan e Wan.

Mailbomb: [Ing.] 1. Excesso de mensagens enviadas a uma caixa postal, a ponto de congestionar o tráfego do provedor. 2. Mensagem enviada a uma caixa postal que, em conseqüência, de sua grande extensão acaba por travar o computador.

Macintosh : Sistema operacional desenvolvido pela Apple Computer.O nome foi tirado de uma famosa variedade de maçã norte-americana, chamada McIntosh. A letra “a” acrescida ao Mc, foi proposital, pois marca McIntosh havia sido registrada por uma empresa de equipamentos de som. Pronuncia-se maquintosh.

Janela pop-up: [Do inglês pop-up window] Pequena janela, geralmente com conteúdo publicitário, eventualmente com recursos multimídia, que se abre imediatamente sobre uma página solicitada

JavaScript: Linguagem baseada em scripts, desenvolvida pela Netscape Communications e pela Sun Microsystems, que combinada ao HTML permite conferir mais dinamismo e interatividade às páginas de um site. Permite a inclusão de recursos como animações, imagens clicáveis independentes, inserção da data com o dia da semana ou horário, texto na barra de status, exibir uma caixa de texto com mensagens para o visitante, etc.

F2F: [Ing. Forma abrevida, baseada na fonética da expressão Face to Face] (Face a Face).Termo comumente utilizado em salas bate-papo.

FidoNet : Uma das muitas redes mundiais de BBSs. Baseada no uso do protocolo Fido lançado em 1984 por ??? Tom Jennings, que interliga computadores pessoais, por meio de linhas telefônicas.

KaZaA: V. KaZaA Media Desktop.

Kermit: Protocolo de comunicação desenvolvido na Universidade de Columbia (EUA), em 1981, que permite a transferência de arquivos entre dois computadores. O nome é uma homenagem ao personagem Kermit the Frog (o sapo Kako, no Brasil) do seriado de TV Muppets.

Kill: [Ing.] (Matar) Termo utilizado para designar a desconexão compulsória de um usuário de rede IRC, por mau comportamento.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Soneto da Separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

( Vinícios de Moraes )

Beatriz Britto
As Sem-Razões do Amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionáriose
a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.

Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

( Carlos Drummond de Andrade )

Madian Queiroga 9º B
Primeiro Motivo da Rosa

Vejo-te em seda e nácar,
e tão de orvalho trêmula, que penso ver, efêmera,
toda a Beleza em lágrimaspor
ser bela e ser frágil.

Meus olhos te ofereço:
espelho para face
que terás, no meu verso,
quando, depois que passes,
jamais ninguém te esqueça.

Então, de seda e nácar,
toda de orvalho trêmula, serás eterna. E efêmero
o rosto meu, nas lágrimasdo
teu orvalho... E frágil.

( Cecília Meireles )
Bianca Beltrão
Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.

( Cecília Meireles )

Ana Carolina Valadares 9º B

domingo, 27 de setembro de 2009

Bye,Bye Brasil - Chico Buarque

Bye, Bye Brasil - Chico Buarque

Oi, coração
Não dá pra falar muito não
Espera passar o avião
Assim que o inverno passar
Eu acho que vou te buscar
Aqui tá fazendo calor
Deu pane no ventilador
Já tem fliperama em Macau
Tomei a costeira em Belém do Pará
Puseram uma usina no mar
Talvez fique ruim pra pescar
Meu amor

No Tocantins
o chefe dos Parintintins
vidrou na minha calça Lee
Eu vi uns patins prá você
Eu vi um Brasil na tevê
Capaz de cair um toró
Estou me sentindo tão só
Oh! tenha dó de mim
Pintou uma chance legal
um lance lá na capital
Nem tem que ter ginasial
Meu amor

No Tabaris
o som é que nem os Bee Gees
Dancei com uma dona infeliz
que tem um tufão nos quadris
Tem um japonês atrás de mim
Eu vou dar um pulo em Manaus
Aqui tá quarenta e dois graus
O sol nunca mais vai se pôr
Eu tenho saudades da nossa canção
Saudades de roça e sertão
Bom mesmo é ter um caminhão
Meu amor
Baby bye, bye
Abraços na mãe e no pai
Eu acho que vou desligar
As fichas já vão terminar
Eu vou me mandar de trenó
pra Rua do Sol, Maceió
Peguei uma doença em Ilhéus
Mas já estou quase bom
Em março vou pro Ceará
Com a bênção do meu Orixá
Eu acho bauxita por lá
Meu amor


Bye,bye Brasil
A última ficha caiu
Eu penso em vocês night 'n day
Explica que tá tudo OK
Eu só ando dentro da Lei
eu quero voltar podes crer
eu vi um Brasil na TV
Peguei uma doença em Belém
Agora já tá tudo bem
Mas a ligação está no fim
Tem um japonês atrás de mim
Aquela aquarela mudou
Na estrada peguei uma cor
Capaz de cair um toró
estou me sentindo um jiló
Eu tenho tesão é no mar
Assim que o inverno passar
Bateu uma saudade de ti
Estou a fim de encarar um siri
Com a bênção do Nosso Senhor
O sol nunca mais vai se pôr


Madian Queiroga 9° ano B

Roda-viva

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mais eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
No volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração



Essa letra faz parte da famosíssima peça de mesmo nome, escrita em 1967, duruante o período da Ditadura, e que, um ano depois, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa, recebeu montagem à altura, no teatro Oficina. Chico Buarque, que até então era "a única unanimidade brasileira", nas palavras de Millôr Fernandes, chocou parte de seu público com a radicalidade crítica e o tom francamente agressivo da peça.


Ana Caroline G Valadares 9°B